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Novos Rumos
Caros leitores, é com muito prazer que retorno as postagens do Economista Em Formação, já que agora retornei minha graduação em Economia, dessa vez na Universidade Federal do Paraná.
Pode parecer loucura, mas essa época de crise é a melhor para ser economista. É onde somos mais demandado para explicar e solucionar esses fenômenos, essas reviravoltas que acontecem diariamente praticamente. Um desses problemas gira em torno dos investimentos. Investir ou não? Se sim, em quê investir? Quanto?
O Brasil mesmo com crescimento pífio de 2,7% está em condições favoráveis com Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016. A construção civil e serviços são os que encabeçam a lista dos inúmeros setores beneficiados. Na construção civil temos um setor ligado diretamente, mobiliário. Oras, mas parece óbvio: se vai construir, reformar obviamente terá que mobiliar. Como bem lembrado pelo Economista Everson Leão, edificações públicas (estádios na maioria das cidades sede, postos de atendimento aos turistas, ampliação de sedes de governo, hospitais, aeroportos...) e privadas (estádios, hotéis, shopping center...) serão levantadas ou reformadas e precisão de mobília quer seja funcional ou simplesmente decorativa e o mercado de móveis no Brasil carece de investimentos, principalmente para aumentar suas plantas, treinamento de mão de obra, adequação a certificações ecológicas (afinal, consciência ambiental é um fator que diferencia as empresas competitivamente).
Outra atividade suscetível a aumento de investimento é treinamento de mão de obra, principalmente a mão de obra diretamente ligada a turismo e hotelaria.
Claro que entra em questão a continuidade dessas atividades, se elas continuarão estimuladas mesmo com o fim desses eventos. Talvez não com a mesma intensidade, mas é fato que o choque será positivo com um crescimento marginal tendendo a zero, estabilizando em um nível acima do nível atual.